Se você curte rock guitarreiro cheio de chiadeiras e boas melodias, já deve conhecer o Lê Almeida, o Rob Pollard da Baixada Fluminense e multi-homem por trás da , uma das mais divertidas gravadoras independentes do país. Além do trampo consertando malas, Lê mantem em paralelo à carreira de magnata da indústria do disco uma série de projetos musicais, do homônimo solo a grupos como Tape Rec e Babe Florida.
Mas esse verdadeiro homem renascentista ainda tem mais uma carta guardada na manga - a carreira de artista plástico. Ele começou fazendo capas para o selo, e já falou sobre isso com a Vice.
Com um bom olho para a pesquisa e um arsenal razoável de enciclopédias e revistas dos anos 70, ele usa técnicas de colagem – e um cadinho de Photoshop – para criar imagens de impacto psicodélico. Para além dos CD-Rs e sete polegadas da Transfusão, Lê começa agora a produzir colagens sem a necessidade de estar relacionada à produção musical da Transfusão, e você pode conferir alguns desses trabalhos acima.
Lê começou a picotar papel inspirado nas capas do Guided by Voices, Pavement e Microphones, e hoje se inspira em artistas brasileiros como Laurindo Feliciano, Raoni Redni, Sandro Menezes, Dani Hasse, Yuri Hermuche e Fabio Lyra. Para o futuro, Lê pretende experimentar mais com silk-screen e, quem sabe, viver da sua arte – sonora ou visual. Para acompanhar a facete artística de Lê, vale acompanhar o tumblr dele, .